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Telescópio Hubble da NASA capta explosão cósmica, confira

O telescópio espacial Hubble, da National Aeronautics and Space Administration (NASA), captou uma explosão cósmica recentemente, considerada fora do normal. 

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Em uma imagem feita pelo laboratório, é possível ver a NGC 1705, uma galáxia anã, em um fundo de luz cintilante e entre nuvens vermelhas, em sua posição habitual, na constelação de Pictor, a 17 milhões de anos-luz da Terra. 

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), se trata de uma “esquisitona cósmica”, devido ao seu tamanho pequeno, além do formato irregular e por ter recentemente passado por uma incomum “explosão de natalidade” estelar. 

A minúscula galáxia passou por essa explosão de natalidade estelar, que é frequentemente chamada pelos astrônomos de “starbust”, um processo astrofísico que envolve a formação de estrelas que ocorre a uma taxa grande em comparação com a taxa normalmente observada. 

 

Telescópio Hubble da NASA captura novamente a galáxia anã 

 

O Hubble já havia capturado a NGC 1705 em 1999, época em que os astrônomos olharam para o “coração da galáxia” usando a câmera do Hubble da época, a Wide Field Planetry Camera 2”, que foi substituido posteriormente pela Wide Field Camera 3. 

Essa substituição ocorreu durante a última missão presencial no Hubble, em 2009, onde o instrumento mais novo foi levado até o observatório via ônibus especial da NASA. 

Esse novo instrumento já forneceu diversos retratos mais ricos e detalhados da galáxia anã, em comparação a observação anterior feita em 1999. 

Objetivo não era a galáxia anã 

 

Os dados mostrados na imagem vêm de uma série de observações projetadas para revelar interações entre estrelas, aglomerados de estrelas e gás ionizado em galáxias próximas. 

Inicialmente, os astrônomos pretendiam descobrir milhares de nebulosas de emissão, que são as regiões criadas quando estrelas jovens e quentes banham as nuvens de gás ao seu redor em luz ultravioleta, fazendo com que essas nuvens brilhem.
 Com a Wide Field Camera 3 do Hubble, os astrônomos observaram um comprimento de onda específico de luz conhecido como H-alpha. 

 

Fonte: Olhar Digital 

Imagem em destaque: Foto/Reprodução ESA/Hubble & NASA, R. Chandar

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